QUERE É PODER
Esta
é uma expressão comum nos meios religiosos e nas rodas de amigos quando desejamos muito
algo, a utilizamos com um fervor digno de convencermos a quem esta nos
assistindo da veracidade de tal afirmação. Normalmente, não se tem notícias do
resultado final, pois este final não é tão imediato, quanto parece.
Então
reparemos em nossa vida profissional; quando estamos desempregado, ou em vias
de perder o emprego, ou procurando o reemprego, colocamos uma carga enorme em
distribuir currículos, cursos que não contém a profundidade curricular para o
mercado de trabalho, ou procuramos conhecidos que nos auxiliem nesta
empreitada, e para uns esta caminhada é mais fácil e para outros nem tanto. Porquê?
Vamos
tirar o foco deste momento e vamos nos reportar a dias, meses, ou anos
anteriores; quando não nos importamos quando um curso nos foi oferecido, uma
situação de aprendizado que não tinha nada haver, no tempo do nosso ensino
regular, a nossa conduta em sala de aula, a pouca importância em cumprir tarefas
rotineiras, o desprezo quanto as recomendações dos pais, a despreocupação com
os prazos. Em geral, conseguimos encontrar muitos “motivos” para estas atitudes
que só se sustentam no mesquinho pensamento individualista que permite tão
somente a preocupação com o “EU”, não respeitando nem um pouco o próximo e que
por conseqüência não se preocupando que temos etapas em nossa vida que devem
ser cumpridas de modo a transformar-se em experiência e aprendizado para
futuras situações profissionais ou sociais.
Será
que ao pensar ser o centro das atenções, como é em sua casa, que achar o
professor é um cara “chato pra caramba”, que na escola “ninguém me
entende”, fazer uma pesquisa de maneira
preguiçosa, sem compromisso com o resultado final que é aprender, se instruir e
não simplesmente entregar um trabalho que o professor pediu e aí foi na
internet, achou, copiou e colou, entendeu que está muito caro o investimento
para o curso, etc. . . Motivos que como citei não se sustentam se a pessoa tem
um foco profissional. Então com a
licença do leitor, permita-me uma citação.
“O
jogador colocou suas fichas sobre a mesa. Tudo a ganhar ou perder. O tempo
parou. Só dois personagens: ele e seu destino. Perdeu. Levou as mãos à cabeça e
pensou: “Por que não conseguimos tudo o que queremos?” Repetiu várias vezes a
mesma pergunta e, angustiado, fez uma descoberta. Não podia culpar o destino,
apesar de não tê-lo ajudado. A hora da grande decisão não foi quando recebeu a
carta perdedora, mas quando, com plena consciência optou por se sentar à mesa
de jogo. Entendeu que o destino pode colaborar ou dificultar, o que não pode é
corrigir as decisões erradas.”
PARTE
DA CRONICA DE ALBERTO GOLDIN, publicado no jornal “O Globo” de 21/03/2010.
Percebe-se
assim que o momento do desespero, é conseqüência de tudo que foi construído em
períodos anteriores.
Não
raro se tem notícias de grandes acontecimentos familiares, quando o(a)
menino(a) perdeu os pais, não teve o apoio familiar, não teve condições de
freqüentar bons colégios, estudou pouco (até as primeiras séries do segundo
segmento do ensino fundamental) e mais adiante passar a ter um desenvolvimento
profissional muito bom galgando boas colocações de trabalho. E para terminar,
mais uma vez parafraseando. FAÇA A SUA HORA, NÃO ESPERE ACONTECER. Faça
seu planejamento para o QUERER, assim poderá administrar o PODER. Sem precisar
culpar terceiros, quando descobrir que o tempo passou, que o melhor da juventude se foi e que a vida está
cobrando.
Texto
escrito por Péricles Itamar, Diretor Administrativo, professor do CETEPRO,
dinamizador de treinamentos motivacionais.
A PRATICA
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