sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

REFLEXÃO DE VIDA PRATICA
QUERE É PODER

Esta é uma expressão comum nos meios religiosos e  nas rodas de amigos quando desejamos muito algo, a utilizamos com um fervor digno de convencermos a quem esta nos assistindo da veracidade de tal afirmação. Normalmente, não se tem notícias do resultado final, pois este final não é tão imediato, quanto parece.
Então reparemos em nossa vida profissional; quando estamos desempregado, ou em vias de perder o emprego, ou procurando o reemprego, colocamos uma carga enorme em distribuir currículos, cursos que não contém a profundidade curricular para o mercado de trabalho, ou procuramos conhecidos que nos auxiliem nesta empreitada, e para uns esta caminhada é mais fácil e para outros nem tanto.  Porquê?
Vamos tirar o foco deste momento e vamos nos reportar a dias, meses, ou anos anteriores; quando não nos importamos quando um curso nos foi oferecido, uma situação de aprendizado que não tinha nada haver, no tempo do nosso ensino regular, a nossa conduta em sala de aula,  a pouca importância em cumprir tarefas rotineiras, o desprezo quanto as recomendações dos pais, a despreocupação com os prazos. Em geral, conseguimos encontrar muitos “motivos” para estas atitudes que só se sustentam no mesquinho pensamento individualista que permite tão somente a preocupação com o “EU”, não respeitando nem um pouco o próximo e que por conseqüência não se preocupando que temos etapas em nossa vida que devem ser cumpridas de modo a transformar-se em experiência e aprendizado para futuras situações profissionais ou sociais.
Será que ao pensar ser o centro das atenções, como é em sua casa, que achar o professor é um cara “chato pra caramba”, que na escola “ninguém me entende”,  fazer uma pesquisa de maneira preguiçosa, sem compromisso com o resultado final que é aprender, se instruir e não simplesmente entregar um trabalho que o professor pediu e aí foi na internet, achou, copiou e colou, entendeu que está muito caro o investimento para o curso, etc. . . Motivos que como citei não se sustentam se a pessoa tem um foco profissional.  Então com a licença do leitor, permita-me uma citação.

“O jogador colocou suas fichas sobre a mesa. Tudo a ganhar ou perder. O tempo parou. Só dois personagens: ele e seu destino. Perdeu. Levou as mãos à cabeça e pensou: “Por que não conseguimos tudo o que queremos?” Repetiu várias vezes a mesma pergunta e, angustiado, fez uma descoberta. Não podia culpar o destino, apesar de não tê-lo ajudado. A hora da grande decisão não foi quando recebeu a carta perdedora, mas quando, com plena consciência optou por se sentar à mesa de jogo. Entendeu que o destino pode colaborar ou dificultar, o que não pode é corrigir as decisões erradas.”      
PARTE DA CRONICA DE ALBERTO GOLDIN, publicado no jornal “O Globo” de 21/03/2010.
Percebe-se assim que o momento do desespero, é conseqüência de tudo que foi construído em períodos anteriores.
Não raro se tem notícias de grandes acontecimentos familiares, quando o(a) menino(a) perdeu os pais, não teve o apoio familiar, não teve condições de freqüentar bons colégios, estudou pouco (até as primeiras séries do segundo segmento do ensino fundamental) e mais adiante passar a ter um desenvolvimento profissional muito bom galgando boas colocações de trabalho. E para terminar, mais uma vez parafraseando. FAÇA A SUA HORA, NÃO ESPERE ACONTECER.   Faça seu planejamento para o QUERER, assim poderá administrar o PODER. Sem precisar culpar terceiros, quando descobrir que o tempo passou, que o  melhor da juventude se foi e que a vida está cobrando.

Texto escrito por Péricles Itamar, Diretor Administrativo, professor do CETEPRO, dinamizador de treinamentos motivacionais.
 A PRATICA

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