quinta-feira, 10 de abril de 2014


CETEPRO, na cultura brasileira, com voces . . .  um papo com
Selma Reis, uma virtuose da nossa música.

Não Percam! Amanhã ! 




Conforme prometemos, segue uma partte da entrevista realizada com a nossa Selma Reis. APROVEITEM!. . . . .


Péricles – Como você construiu sua carreira?

Selma - Me preparando, ESTUDANDO TÉCNICA VOCAL, aprimorando ASSIM O MEU conhecimento para exercer com segurança o MINHA MISSÃO. O MEU DESEJO MAIOR. Que era me expressar através do canto. Assim vencendo uma timidez, que hoje é apenas uma lembrança. Fiz imitações de grandes nomes, que eram “A VOZ”, como: Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso e outras. 

Péricles – Como você se auto-define?

Selma – “canto, logo EXISTO"– “nada do que me disser, vai me derrubar” – “o importante é a liberdade da  minha alma”, com  estas afirmações quero dizer que faço o que gosto com a qualidade que gosto de uma maneira prazerosa e assim COLOCO O PÚBLICO EM CONTATO COM A MINHA VERDADE ARTÍSTICA. É lógico que se puder cantar para 10.000 pessoas e ter o retorno financeiro compatível é saudável, contudo, trabalhando e ganhando os recursos COM DIGNIDADE que me "ampare" financeiramente E SOBRETUDO PODENDO EXERCER A MINHA MISSÃO, QUE É A COISA PRINCIPAL, VAMOS CAMINHANDO E COM MUITA ALEGRIA CADA VEZ QUE SUBO AO PALCO.

Péricles - Você foi aprovada no curso de Comunicação Social, ESTUDOU UM ANO, trancou. Decidiu ir para a França e lá também se matriculou e cursou dois anos de Letras. Trancou. Qual o aproveitamento que esta experiência teve a sua vida profissional?

Selma – Total, foi um divisor de águas. Cheguei fazendo mímica, entrei imediatamente num curso para estrangeiro, ME FORMEI, COMECEI A FALAR EM SEIS MESES PERFEITAMENTE. Daí, fui a bibliotecas, li compêndios, fiz pesquisas na área de canto (lá tem bastante material), TIVE AULAS COM alguns professores de canto, VIVI 3 ANOS EM NANTES, enfim fui para uma experiência de choque. Conhecer nova cultura, novos costumes e aproveitei cursei por dois anos Letras, assim conheci melhor o idioma, sua literatura. Quando voltei ao Brasil em 1987 e gravei meu primeiro disco, que foi independente tinha uma grande distância daquela menina de São Gonçalo CULTURALMENTE FALANDO. TINHA FINALMENTE ME TORNADO UMA MULHER, APTA A ME COMPROMETER COM O CANTO, COM A MINHA MISSÃO.

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