CETEPRO, na cultura brasileira, com voces . . . um papo com
Selma Reis, uma virtuose da nossa música.
Não Percam! Amanhã !
Conforme prometemos, segue uma partte da entrevista realizada com a nossa Selma Reis. APROVEITEM!. . . . .
Péricles – Como você construiu sua
carreira?
Selma - Me preparando,
ESTUDANDO TÉCNICA VOCAL, aprimorando ASSIM O MEU conhecimento para exercer com
segurança o MINHA MISSÃO. O MEU DESEJO MAIOR. Que era me expressar através do
canto. Assim vencendo uma timidez, que hoje é apenas uma lembrança. Fiz imitações
de grandes nomes, que eram “A VOZ”, como: Ângela Maria, Dalva de Oliveira,
Elizeth Cardoso e outras.
Péricles – Como você se auto-define?
Selma – “canto, logo
EXISTO"– “nada do que me disser, vai me derrubar” – “o importante é a
liberdade da minha alma”, com estas afirmações quero dizer que faço
o que gosto com a qualidade que gosto de uma maneira prazerosa e assim COLOCO O
PÚBLICO EM CONTATO COM A MINHA VERDADE ARTÍSTICA. É lógico que se puder cantar
para 10.000 pessoas e ter o retorno financeiro compatível é saudável, contudo,
trabalhando e ganhando os recursos COM DIGNIDADE que me "ampare"
financeiramente E SOBRETUDO PODENDO EXERCER A MINHA MISSÃO, QUE É A COISA
PRINCIPAL, VAMOS CAMINHANDO E COM MUITA ALEGRIA CADA VEZ QUE SUBO AO PALCO.
Péricles - Você foi aprovada no curso
de Comunicação Social, ESTUDOU UM ANO, trancou. Decidiu ir para a França e lá
também se matriculou e cursou dois anos de Letras. Trancou. Qual o
aproveitamento que esta experiência teve a sua vida profissional?
Selma – Total, foi um
divisor de águas. Cheguei fazendo mímica, entrei imediatamente num curso para
estrangeiro, ME FORMEI, COMECEI A FALAR EM SEIS MESES PERFEITAMENTE. Daí, fui a
bibliotecas, li compêndios, fiz pesquisas na área de canto (lá tem bastante
material), TIVE AULAS COM alguns professores de canto, VIVI 3 ANOS EM NANTES,
enfim fui para uma experiência de choque. Conhecer nova cultura, novos costumes
e aproveitei cursei por dois anos Letras, assim conheci melhor o idioma, sua
literatura. Quando voltei ao Brasil em 1987 e gravei meu primeiro disco, que
foi independente tinha uma grande distância daquela menina de São Gonçalo
CULTURALMENTE FALANDO. TINHA FINALMENTE ME TORNADO UMA MULHER, APTA A ME
COMPROMETER COM O CANTO, COM A MINHA MISSÃO.
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